Sempre penso se nossas batalhas valem a pena...

Acho que a resposta é:

Não pense se vale a pena ou não, pense se você tem forças para lutar!!!

Vou transcrever um trecho do livro "Conversas que tive comigo". Esse livro é sobre a vida de Nelson Mandela. Na minha opinião, esse cara foi o único que mostrou que nossas batalhas valem a pena!! Espetacular!!

Então vamos lá!!!

   "Do ponto de vista do presente, a vida de Nelson Mandela parece ter levado a energia da lenda e o peso da narrativa épica. Sua história foi tecida dentro da história da jornada da África do Sul desde o colonialismo, através do apartheid, até a democracia. Essa longa caminhada até a liberdade de uma nação era inimaginável sem a longa caminhada pessoal de Mandela. Mas foi durante os seus mais de 27 anos de prisão que sua vida assumiu proporções épicas. Mandela tornou-se um símbolo internacional das lutas por justiça. Ele foi, sem dúvida, o mais famoso prisioneiro do mundo. Um prisioneiro pronto em 1990, ano de sua libertação, para caminhar a passos largos pelo cenário global.
   As condições na Ilha de Robben eram, nos primeiros anos, muito difíceis. A comida era ruim, o trabalho, duro, os verões, quentes, os invernos, muito frios, e os guardas, brutais. No início, somente uma pequena carta e uma curta visita eram permitidas a cada seis meses. O sofrimento físico era significativo; a dor psicológica era pior. A mesquinharia das autoridades era inflexível. A divisória de vidro na sala dos visitantes era uma vergonha. A vigilância era invasiva. Toda carta para um ente querido, a respeito de coisas profundamente pessoais, era escrita com o conhecimento de que uma terceira pessoa, o censor, também iria lê-la.
   Com o passar dos anos, Mandela acomodou-se às circunstâncias, assim como as autoridades prisionais (sob a pressão dos prisioneiros políticos, que combatiam incessantemente o sistema de prisão com base em questões de princípios) faziam suas próprias acomodações. Os privilégios de Mandela, sua capacidade de influenciar as autoridades, aumentaram depois da sua transferência para a Prisão de Pollsmoor, em 1982, em especial depois que ele iniciou conversações com o regime de apartheid em 1985. Quando foi transferido para a Prisão Victor Verster, em dezembro de 1988, onde ocupava sozinho uma casa espaçosa, ele era levado para viagens fora da prisão, algumas vezes para reuniões de alto nível, outras vezes simplesmente para ver a paisagem. Ele já era um presidente à espera"

Muito bom!!!

Paciência, Fé e Persistência!!!

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